O senador Rogério Marinho (PL) anunciou que é pré-candidato ao governo do Rio Grande do Norte para as eleições de 2026. Ele destacou que a aliança política formada nas eleições municipais de 2024, que inclui nomes como o prefeito de Natal, Paulinho Freire (União); o ex-prefeito Álvaro Dias (Republicanos); o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União); e o senador Styvenson Valentim (PSDB), pretende se manter unida para a disputa estadual.
“Vamos trabalhar para que o grupo esteja unido em 2026. Já me coloquei como pré-candidato, mas outros nomes também estão na mesa. Esse processo vai passar por uma depuração natural”, afirmou Marinho.
O senador declarou que há um compromisso entre ele e Styvenson para que um não dispute contra o outro. Caso Styvenson decida concorrer ao governo, Marinho não será candidato. O mesmo se aplica à eventual candidatura de Styvenson à reeleição ao Senado, que teria o apoio do parlamentar do PL. “O primeiro compromisso que estabelecemos foi esse. Se ele for candidato ao governo, eu não serei. Se for ao Senado, terá meu apoio”, afirmou.
Estratégia da oposição
Além da manutenção do grupo político, Marinho defendeu a necessidade de um projeto de governo estruturado, que vá além da crítica à atual gestão estadual. Segundo ele, a candidatura da oposição ao governo do Estado em 2026 apresentará propostas concretas para áreas como saúde, segurança e geração de empregos. “A crítica pela crítica não se sustenta. É preciso apresentar soluções. E é isso que faremos”, disse.
Como parte da mobilização do PL para as eleições, o senador anunciou o lançamento do projeto Rota 22, que terá início no Rio Grande do Norte com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no dia 11 de abril. A caravana percorrerá o país com o objetivo de consolidar a identidade programática do partido e preparar novos quadros políticos. Marinho explicou que a escolha do RN como ponto de partida tem motivação estratégica, já que o Estado registrou um dos piores desempenhos do PL nas eleições de 2022. “Vamos começar de onde precisamos crescer”, justificou.
Visita de Bolsonaro ao RN
Durante a agenda no Rio Grande do Norte, Bolsonaro desembarcará em Natal na madrugada do dia 11 e seguirá para Acari, onde visitará a “Cidade da Moda”, empreendimento iniciado na gestão de Marinho à frente do Ministério do Desenvolvimento Regional. Depois, a comitiva seguirá para a Barragem de Oiticica, no Seridó, e finalizará o dia com um seminário em Pau dos Ferros.
Marinho atribuiu ao governo estadual a responsabilidade pelo atraso na conclusão da Barragem de Oiticica. Segundo ele, o projeto recebeu mais de R$ 300 milhões durante o governo Bolsonaro, mas não foi finalizado devido à demora na remoção de famílias que ocupam a área. “Não sei se foi incompetência ou outra coisa. Mas a barragem só não está pronta por causa do governo do Estado”, declarou.
O senador também fez críticas à gestão da governadora Fátima Bezerra (PT), afirmando que o Rio Grande do Norte enfrenta dificuldades na segurança pública, infraestrutura e saúde. “Nosso papel é apresentar um projeto alternativo. A população do RN precisa de uma opção real”, concluiu.
Registe-se aqui com seu e-mail
ConversãoConversão EmoticonEmoticon