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* Jovem achada enterrada em casa é morta por cobrar dívida de R$ 400 a ex-colega de trabalho.

A Polícia Civil encontrou, na tarde de quarta-feira (12), o corpo de Clara Maria Venancio Rodrigues, 21, em Belo Horizonte (MG). 

A jovem estava desaparecida desde o último domingo (9), quando saiu para cobrar o dinheiro que tinha emprestado a um ex-colega de trabalho. As informações são do G1.

Um amigo que morava com Clara Maria registrou um Boletim de Ocorrência (B.O) sobre o desaparecimento dela. 

Ele relatou que os dois se conheciam há sete anos e trabalharam juntos no último domingo (9).

Os bombeiros foram acionados para prestar apoio aos policiais. Conforme a corporação, o corpo da vítima estava enterrado e coberto por uma camada de concreto, mas a mistura não havia secado completamente.

Conversa por celular

Em B.O, o amigo da jovem relatou que, ao término do expediente, ela foi até a casa de um ex-colega de trabalho para receber o dinheiro de uma dívida. Por volta das 22h45, ela teria enviado uma mensagem dizendo que pegou o valor e "estava indo para casa".

O trajeto duraria cerca de dez minutos, mas horas se passaram, e Clara Maria não voltou. O amigo chegou a ligar para ela algumas vezes, até que recebeu outra mensagem, por volta de 00h30 de segunda-feira (10), afirmando: "Oi, estou bem. Estou ocupada agora".

Também conforme o documento, o homem declarou que a jovem não tinha costume de responder dessa forma. Ele tentou falar com ela ao longo do dia e, somente por volta das 9h30, obteve um retorno que o chamava de "amiga", fato que estranhou.

O amigo tentou contato com o ex-colega de trabalho com quem ela foi buscar a quantia devida, mas não conseguiu. Ainda na segunda, os celulares dele e de Clara Maria pararam de receber mensagens e ligações.

Suspeito de enterrar jovem confessou crime e apontou comparsas

A principal linha de investigação aponta que o crime foi motivado por uma dívida de R$ 400, segundo informações do jornal O Tempo.

O homem apontado como principal suspeito da morte de Clara Maria confessou o crime e revelou à polícia os nomes dos outros dois envolvidos, que também foram presos. As informações constam no registro da ocorrência feito pela Polícia Civil.

Clara Maria teria emprestado o valor ao principal suspeito, o primeiro a ser preso, durante o período em que trabalharam juntos em uma padaria da região. Segundo testemunhas, a jovem vinha cobrando o pagamento e, no dia do desaparecimento, teria aceitado se encontrar com o homem para receber o valor.

Ao chegarem à residência onde estava o corpo de Clara, os policiais foram recebidos pelo principal suspeito. Eles perceberam um forte cheiro e notaram que uma área do jardim estava recém-cimentada. Indagado, o homem inicialmente negou envolvimento no desaparecimento da jovem, mas acabou confessando que o corpo estava enterrado no local. Ele chegou a resistir à prisão, mas foi detido pelos policiais.

Durante o interrogatório, o suspeito entregou os nomes de dois comparsas, que também foram presos. Um deles foi localizado em casa, na cidade de Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte. Durante a abordagem, ele confessou participação no crime. O celular dele foi apreendido.

O terceiro suspeito foi encontrado em local de trabalho, no bairro Ouro Preto, em Belo Horizonte.

 Inicialmente, ele negou participação no homicídio, mas admitiu ter estado na casa do principal suspeito no dia do desaparecimento. 

Vítima.

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