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* [VÍDEO FORTE] Mulher trans é agredida com golpes de facão em posto de gasolina após cliente se recusar a pagar programa.

 Uma mulher trans, que é garota de programa, foi agredida com golpes de facão em um posto de gasolina no município de Serra, no Espírito Santo, na última segunda-feira (13). De acordo com Thaynnara Moreira, de 29 anos, a confusão aconteceu porque o cliente não quis fazer o pagamento após o programa. Ninguém foi preso até agora.

Imagens de câmeras de videomonitoramento do estabelecimento registraram o momento em que o agressor desceu do carro, abriu a porta de trás do carona e pegou um facão. Ele passou pela traseira do veículo, foi até o outro lado, tirou Thaynnara de dentro do carro e começou a desferir os golpes.

A garota de programa caiu no chão e ele continuou com as agressões. Depois, ele a puxou e a empurrou para longe do carro, derrubando a vítima novamente. O suspeito fechou a porta e voltou correndo para o banco do motorista, ligou o carro e arrancou. Objetos pessoais de Thaynnara ficaram jogados no chão do posto.

Thaynnara disse que, mesmo ferida, conseguiu ligar para o irmão para pedir ajuda. Uma enfermeira, que passava pelo local, prestou os primeiros socorros e um frentista do posto de gasolina ligou para a ambulância.

“Esperei, mas a ambulância não chegava. Com a situação crítica, meu irmão e minha amiga decidiram me colocar no carro e me levaram imediatamente ao Hospital Estadual Jaime dos Santos Neves”, relatou.

Ela contou que recebeu alta do hospital nesta segunda-feira (20).

Crânio trincado e dedo quebrado

No hospital, segundo Thaynnara, os exames mostraram que ela teve o crânio trincado, um dedo quebrado e lesionado o nervo e o tendão da mão.

“Na quinta-feira, fiz uma cirurgia para tratar a mão e o crânio, que havia trincado devido ao golpe com o facão. Desde então, sinto muita dor de cabeça e tontura”, disse.

Nesta segunda, Thaynnara informou que, mesmo com a alta hospitalar, ainda sofre com as consequências da agressão. “Eu não quero ficar falando porque eu estou com síndrome do pânico e muito assustada com tudo que aconteceu”, desabafou.

Investigação

A Polícia Civil disse que é preciso que a vítima registre um Boletim de Ocorrência para que o caso seja investigado.

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