O Prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (UB) vive, de novo, mais uma vez, novamente, um inferno astral. Agora, com um peso maior. É que ele está sendo investigado por uma das suas muitas suspeitas de corrupção.
Em Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) na qual se apura se Allyson cometeu abuso de poder econômico – como denunciam suas atividades na campanha de outubro passado – o prefeito precisa informar à Justiça informações sensíveis à gestão: o uso da milionária verba publicitária da prefeitura.
Allyson Bezerra terá que detalhar, em minúcias, como gasta os milhões do dinheiro do município que aplica em publicidade. A suspeita é de que parte do dinheiro sirva para financiar um suposto gabinete digital do ódio, que ataca adversários do prefeito e massifica a divulgação dos atos de Allyson, seja como gestor ou como pessoa física.
Na ação, o juiz Pedro Cordeiro pediu, entre outras coisas, que o município entregue todas as informações relativas à aplicação do dinheiro destinado à publicidade oficial. O juiz quer saber, entre outras coisas, como se dá a relação do prefeito, com blogueiros, influencers e agências de publicidade.
Pego no “pulo do gato”, e sem ter como se recusar a cumprir a determinação judicial, Allyson esperneia atacando setores da imprensa que tem exercido o papel sério que o bom jornalismo pede.
Na mesma ação em que é investigado, Allyson pediu ao juiz, por meio de embargos de declaração, que obrigasse o Governo do Estado a informar o quanto investe em órgãos de comunicação como o Blog do Barreto, o Jornal de Fato, o Diário do RN e o Boca da Noite.
Diante do absurdo, o juiz negou a canalhice, afinal de contas nenhum dos citados acima tem qualquer coisa a ver com as tramoias sobre as quais Allyson está sob investigação. Também não é parte na ação. Sequer amicus curiae.
Na prática, o gesto de Allyson, além de demonstrar desespero, é uma forma de ataque e ameaça aos órgãos de imprensa de Mossoró que ousam discordar de sua gestão ditatorial ou que denuncie seus desmandos, e suspeitas de crimes, ilegalidades e/ou irregularidades. Boca da Noite
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