Lembram da fuga dos detentos Deibson Nascimento e Rogério Mendonça, conhecidos popularmente como Tatu e Martelo? Eles entraram para a história do sistema prisional federal ao serem os primeiros a fugir de um presídio federal, o de Mossoró, em março deste ano. Na época, parecia clara que houve facilitação, inclusive, até o presidente Lula citou isso em uma entrevista.
Agora, porém, a notícia é outra. A corregedoria do sistema penitenciário federal decidiu, em Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD), não indiciar dois policiais penais que atuavam nas torres de vigilância da Penitenciária Federal de Mossoró.
O texto aponta que os agentes não tiveram "intenção de facilitar" a fuga e enfrentavam limitações estruturais e problemas com equipamentos no momento do incidente.
O PAD concluído pela corregedoria da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), ligada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, apontou que as falhas no sistema de câmeras e detectores de movimento inoperantes impossibilitaram que os policiais identificassem ou impedissem a movimentação dos presos.
Além dos agentes liberados de indiciamento, outras oito pessoas, também policiais penais, continuam sendo investigadas em processos administrativos que seguem em andamento e sem previsão de término.
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