O garçom Antônio Carlos Sousa Pereira, de 20 anos, preso por matar a facadas Bruna Gonçalves, conheceu a vítima através de um site de "acompanhantes de luxo", segundo ele contou à Polícia. Bruna, de 30 anos, foi encontrada morta no dia 26 de outubro no bairro Varjota, em Fortaleza.
A
mulher foi esfaqueada após uma discussão devido ao preço do programa sexual que
ela cobrou, de acordo com depoimento de Antônio Carlos à Polícia Civil.
Natural de Tejuçuoca, no interior
do Ceará, Antônio Carlos confessou o crime após ser preso. Ele se mudou para
Fortaleza e trabalhava em uma churrascaria do bairro Meireles.
Segundo contou à polícia, na
madrugada do dia 26, já perto do horário de amanhecer, após consumir cocaína,
ele decidiu procurar por garotas de programa online,
Ele encontrou Bruna no site de
"acompanhantes de luxo" e se interessou pelo perfil dela. Quando
acionou a vítima, ela disse que estava disponível e chegou à casa dele cerca de
10 minutos depois. Ele disse aos policiais que, até então, não conhecia Bruna.
Após o contato no site, Bruna foi
até a casa de Antônio Carlos, em uma vila no bairro Varjota. Ele afirmou que,
pelo site, o preço do programa combinado com Bruna foi R$ 350, mas uma vez
na casa do garçom, ela teria cobrado R$ 400, valor que seria pago via Pix.
Antônio afirmou que não possuía a
nova quantia exigida por Bruna, e chegou a sair de casa para tentar pedir
dinheiro emprestado, mas não conseguiu e retornou sem o valor, momento no qual
ele e Bruna teriam começado a discutir e ela o teria ameaçado.
Antônio contou estar sob efeito
de drogas, e com a discussão, ele pegou uma faca na cozinha e esfaqueou a
mulher. No depoimento no 2º Distrito Policial, o garçom disse que "agiu
por impulso, por medo".
No local do crime, a polícia
encontrou cerca de R$ 470, mas não está claro se o dinheiro pertencia a Bruna,
a Antônio ou era a somatória do valor que os dois possuíam.
Após a conclusão do inquérito
policial, Antônio Carlos foi indiciado pelo crime de homicídio qualificado por
motivo torpe. A Justiça converteu a prisão em flagrante em preventiva. g1
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