Em entrevista ao programa
Oeste sem Filtro, da Revista Oeste, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou
a defender a aprovação de uma “anistia” para investigados por tentativa de
golpe, sem detalhar a quem ela se aplicaria.
Em ocasiões anteriores, Bolsonaro
já havia mencionado que a medida poderia beneficiar presos pelos atos de 8 de
janeiro. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), seu filho, também defendeu uma
anistia “ampla” após o indiciamento do pai pela Polícia Federal.
Bolsonaro sugeriu que uma
declaração do presidente Lula ou do ministro Alexandre de Moraes, do STF,
relator dos inquéritos, seria suficiente para “pacificar” o país.
“Se tivesse uma palavra do Lula
ou do Moraes sobre anistia, estava tudo resolvido”, afirmou, ressaltando a
importância de “zerar o jogo” para avançar politicamente.
O ex-presidente ainda comentou ter discutido com comandantes militares a possibilidade de decretar estado de sítio, estado de defesa e o uso do artigo 142 da Constituição. Ele justificou que esses debates ocorreram dentro dos limites legais e rebateu as acusações de conspirar para um golpe de Estado.
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