Prefeitura de João Dias era apenas um “escudo” do poder bélico de uma “milícia armada privada”, segundo investigação da Polícia Civil.
Entenda
No dia que Marcelo e seu pai Sandi Alves foram mortos, na terça-feira da semana que passou, 10 (dez) homens foram presos em dois carros (armados até os dentes) pela Polícia Civil. Entre os presos estava JOSÉ JAIR DE OLIVEIRA, o então chefe de gabinete na prefeitura de João Dias e irmão do prefeito assassinado.
No comboio também estava Antônio Marcos, conhecido como Carambola (motorista e servidor da prefeitura), Victor César de Oliveira (Secretário de Obras Prefeitura) e MoaciR Rocha de Mesquista (contratado da Prefeitura). Além deles estavam José da Serraria (primo do Prefeito), FRANCISCO ARIONE DE OLIVEIRA/PELADO (Funcionário Câmara Municipal), JANEQUELES DE OLIVEIRA (primo do Prefeito), além de três policias, mas estes não foram identificados. Todos fortemente armados, com 06 pistolas, 02 Escopetas (calibre doze) , 03 revólveres e 02 fuzis. Havia também muita munição. Foi um total de 13 armas apreendidas, incluindo armas de uso restrito.
O grupo armado foi abordado e preso nas proximidades da entrada da cidade de João dias. Ambos planejavam fazer um derramamento de sangue como vingança pela morte do prefeito e do ex-vereador, e isso só não aconteceu porque o policiamento estava na região.
Um dos carros usados pelo grupo armado investiga-se pertencer a esposa do prefeito assassinado, e o outro era de Victor César (Se. Obras). Até os dias atuais, todos permanecem presos, mesmo após audiência de custódia. Foi decretada a prisão preventiva de todos os oito homens, que foram encaminhados para dois presídios, não sendo divulgados os locais.
As investigações seguem em ritmo acelerado e contra o grupo pesas as acusações de milícia privada armada, organização criminosa, porte ilegal de armas, entre outros crimes.
Neste contexto é bom observar que o prefeito já estava na mira da competente Polícia Civil do Rio Grande do Norte, que trabalhava a passos largos para indiciá-lo para posteriormente pedir sua prisão. Isso já era um fato considerado “iminente”.
Algumas populares que foram contactados pelo blog, mesmo com muito medo, disseram confiar no trabalho investigativa da Polícia Civil e que sonham com o fim da guerra na cidade de João Dias/RN.
RELATO / HISTÓRICO
Durante as diligências na cidade de João Dias, foi possível visualizar, em uma estrada carroçável, dois veículos: uma SW4 e um Hyundai IX35. Ao realizar a abordagem, três indivíduos se identificaram como policiais e estavam na SW4, acompanhados por mais dois civis. No outro veículo, o Hyundai, foram abordados outros cinco homens. Todo o material apreendido estava dividido entre os dois veículos, sendo que a maior parte estava na SW4. JS
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