Nova revelação sobre a tentativa de obstrução da Justiça pelo ex-prefeito Flávio Veras, que foi intimado para depor, nesta sexta-feira (30), pelo juiz da 2ª Comarca de Macau, Eduardo Neri Medeiros, sobre seu envolvimento no comando de um esquema que desviou milhões de reais da Prefeitura de Macau, apurado na operação Máscara Negra.
Flávio tentou lançar mão de uma manobra, no mínimo suspeita, para não comparecer à audiência, apresentando um atestado médico com data do dia 29 de agosto, assinado pelo seu genro, Clark Gleibooll Fernandes Vieira (CRM/RN 7125), da clínica Samary, em Assu. Ele é marido da candidata a prefeita Flávia Tavares.
Flávio é acusado de comandar um esquema que desviou milhões de reais dos cofres da prefeitura de Macau, por meio de contratos superfaturados envolvendo a Banda Saia Rodada e os seus sócios Eugênio e Juninho Alves.
A operação Máscara Negra é uma investigação que apura contratações fraudulentas de eventos festivos nas cidades de Macau e Guamaré, ambas na região Costa Branca do estado, cumpriu 11 dos 14 mandados de prisão expedidos pela Justiça somente em Guamaré.
O procurador geral de Justiça, Manoel Onofre Neto, disse que a operação foi realizada simultanemante em várias cidades brasileiras. No RN, os mandados da Máscara Negra foram cumpridos na Grande Natal, Macau, Guamaré, Parelhas e Caraúbas.
Na época a sede da Banda Saia Rodada sofreu busca e apreensão e o atual prefeito é denunciado por corrupção.
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