A busca por um emprego e a trágica reviravolta
A jovem havia encontrado uma vaga de emprego que lhe interessou em um condomínio em Votorantim. Por ser uma área mais rural, a viagem direta por meio de aplicativo de viagem seria cara, então decidiu pegar um ônibus até o shopping Iguatemi, de onde acionaria um carro de aplicativo.
Ao desembarcar do ônibus, Kaline percebeu que estava sem internet, impossibilitando-a de chamar o transporte. “Desci a pé até a Praça de Eventos de Votorantim. Pedi ajuda, mas ninguém me ajudou. Falei que precisava chegar em uma entrevista de emprego, mas ninguém deu a mínima.”
Sem conseguir sinal de internet, ela decidiu voltar caminhando até o shopping, um percurso de aproximadamente 3,5 km sob o sol quente. Durante a caminhada de retorno, um homem se aproximou oferecendo ajuda, que Kaline recusou. Ele insistiu, oferecendo uma carona, que ela novamente recusou.
A armadilha
O homem correu até um carro sedan preto e voltou com uma garrafinha d’água, dizendo que estava vendendo água e ofereceu a ela. Kaline aceitou a água, mas ofereceu-se para pagar, o que ele recusou. Após retomar a caminhada, ela bebeu um pouco da água e logo começou a se sentir mal. “Tudo estava ficando preto, embaçado. Quando me encostei, apaguei e não vi mais nada dali para frente.”
O desperta em agonia
Kaline acordou desorientada em uma área de mata, com a blusa rasgada e sangue nos seios. Seu celular estava sem a capinha, mas os objetos de valor e documentos estavam espalhados no chão. Com dificuldade, caminhou até encontrar uma rua movimentada, onde lhe informaram que estava no bairro Vitória Régia, em Sorocaba, a quase 20 km de onde foi abordada.
Registe-se aqui com seu e-mail
ConversãoConversão EmoticonEmoticon