O
presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou, na manhã desta
quarta-feira (24/7), da reunião ministerial que aprovou a proposta da
Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. A iniciativa da presidência do Brasil
no G20 busca reduzir os índices de insegurança alimentar no mundo.
Durante
discurso, Lula citou números da fome e chegou a se emocionar. Segundo relatório
da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO),
divulgado nesta quarta-feira (24/7), a fome atingiu cerca de 733 milhões
de pessoas no mundo em 2023.
“Os dados
divulgados hoje pela FAO sobre o estado da insegurança alimentar no mundo são
estarrecedores. A pobreza extrema aumentou pela primeira vez em décadas. O
número de pessoas passando fome ao redor do planeta aumentou em mais de 152
milhões desde 2019”, pontuou o presidente durante a declaração.
O titular do
Planalto defendeu a taxação dos super-ricos e cobrou empenho dos governantes
para superar os problemas da extrema pobreza e insegurança alimentar.
“A fome não é
uma coisa natural. A fome é uma coisa que exige decisão política. Nós,
governantes, não podemos olhar o tempo inteiro só para quem está próximo de
nós. É preciso que a gente consiga fazer uma radiografia e olhar aqueles que
estão distantes. Aqueles que não conseguem chegar perto dos palácios, aqueles
que não conseguem chegar perto de ministros, aqueles que não conseguem chegar
perto de uma escola, que são vítimas de preconceito todo santo dia”, disse
Lula, emocionado.
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