O inquérito civil instaurado pela 19ª Promotoria do Patrimônio Público da Comarca de Mossoró, para apurar o empréstimo de R$ 200 milhões que a gestão Allyson Bezerra (União Brasil) contraiu junto à Caixa Econômica Federal (CEF), faz-se necessário e urgente. Por dois pontos importantes:
1 – é preciso apurar a natureza da própria transação financeira, com juros exorbitantes (135% anual) que eleva a dívida do município com a Caixa para R$ 385 milhões, quase o dobro do valor do empréstimo. Por gravidade, provoca enorme impacto na saúde fiscal do município e compromete as contas públicas no futuro próximo;
2 – Os recursos do empréstimo aplicados em obras do projeto “Mossoró Realiza” podem cruzar com recursos do Finisa, uma vez que determinadas obras do Finisa foram feitas com o empréstimo da Caixa.
A recuperação asfáltica da Avenida Alberto Maranhão, listada no Finisa, foi feita pela gestão Allyson com recursos do “Mossoró Realiza”. Ou seja, duas fontes de dinheiro para a mesma obra.
A investigação do Ministério Público, se cruzar os dados, pode equacionar essa conta e responder à sociedade se está certo ou não. Outros pontos obscuros chamaram a atenção do MP, principalmente no que diz respeita à contratação de empresas e a enxurrada de aditivos.
Portanto, que a investigação seja feita em nome da transparência e da defesa do bem público. De fato
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