Na manhã desta quarta-feira, 3 de julho, uma operação da Polícia Militar resultou na morte de seis pessoas na Cidade de Deus, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Agentes do 18° BPM (Jacarepaguá) atuam na região desde o final da madrugada.
Circunstâncias da operação
Os feridos foram levados em um blindado da PM até o Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que as seis vítimas já chegaram mortas à unidade de saúde. A Polícia Militar ainda não esclareceu em que circunstâncias os indivíduos foram baleados. De acordo com a corporação, o comando do 18° BPM (Jacarepaguá) instaurará um procedimento para apurar os detalhes da ação, e as câmeras corporais dos policiais estão à disposição para a investigação.
Identificação das vítimas
Os mortos foram encontrados em uma localidade conhecida como Rocinha 2. Entre as vítimas, dois homens foram identificados: Clayton Lemos, de 36 anos bem como Yuri da Silva Galvão, de 27 anos, ambos com passagens por tráfico de drogas, roubo e porte ilegal de arma de fogo. Os outros quatro ainda não foram identificados.
Objetivo da operação
Segundo a Polícia Militar, a operação tinha como objetivo reprimir roubos de veículos e impedir a expansão do domínio territorial do Comando Vermelho (CV). Em resposta à operação, traficantes que dominam a favela atearam fogo a barricadas e atiraram contra os policiais. Durante a ação, a PM apreendeu dois fuzis calibre 5.56, quatro pistolas, três rádios de comunicação e uma quantidade de drogas ainda não contabilizada.
Impacto na comunidade
A operação teve consequências significativas para a comunidade local. Por questões de segurança, a Clínica da Família (CF) Lourival Francisco de Oliveira e o Centro Municipal de Saúde (CMS) Hamilton Land suspenderam as visitas domiciliares. Além disso, a Secretaria Municipal de Educação (SME) informou que 12 unidades escolares na Cidade de Deus foram impactadas pela operação.
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