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* Crime: Genro do prefeito de Marcelino Vieira recebia salário de R$ 3 mil reais enquanto cursava medicina em outro estado.

Mais uma denúncia grave atinge a gestão do Prefeito Babau, levantando suspeitas de favorecimento familiar com o uso de dinheiro público. Desta vez, o foco é sobre o genro do prefeito, Felipe de Paiva Costa, que teria recebido um salário mensal superior a R$ 3 mil ocupando um cargo comissionado enquanto cursava medicina em outra cidade.

Felipe de Paiva Costa, genro do Prefeito Babau, foi nomeado em abril de 2017 como Coordenador da Vigilância Sanitária do município. Contudo, no primeiro semestre de 2018, ele iniciou o curso de medicina em tempo integral na cidade de Cajazeiras, na Paraíba, localizada a aproximadamente 100 quilômetros de Marcelino Vieira. A informação foi confirmada por uma publicação do próprio Felipe em suas redes sociais.

Apesar de estar matriculado em um curso tão exigente, Felipe continuou a receber seu salário da Prefeitura de Marcelino Vieira durante todo o período de sua graduação, que se estendeu até o final de 2023. Além do salário mensal, ele também recebeu décimo terceiro e outras vantagens, totalizando um período de quase seis anos em que esteve supostamente ausente de suas funções. Felipe foi exonerado do cargo apenas em janeiro de 2024, já como médico formado.

A situação levanta questões sérias: como é possível cursar medicina em tempo integral em Cajazeiras e, ao mesmo tempo, cumprir expediente diário em Marcelino Vieira? A denúncia não só aponta nepotismo, mas também sugere a possibilidade de improbidade administrativa.

A população de Marcelino Vieira, diante de tantas evidências, espera uma resposta contundente do poder judiciário. É imperativo que sejam conduzidas investigações rigorosas para apurar os fatos e, se confirmadas as irregularidades, que os responsáveis sejam devidamente punidos. A transparência e a integridade na gestão pública são essenciais para a confiança da população nos seus governantes. Portal Potiguar

O Prefeito Babau e seu genro ainda não se pronunciaram sobre as denúncias. O espaço segue aberto.
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