O cozinheiro de 31 anos que foi estuprado na frente de casa em Campinas, no interior de São Paulo, enquanto saía para trabalhar, disse à polícia que o suspeito o agarrou por trás e colocou o pênis para fora da calça ao mesmo tempo em que fazia ameaças com uma faca. O crime ocorreu na madrugada do último domingo (28), na Avenida Campos Salles, no centro da cidade.
Uma câmera de segurança do prédio flagrou o crime. Por volta das 3h da manhã de domingo, João Alexandrino da Silva sai pelo portão do prédio para esperar um motorista de aplicativo que o levaria até o trabalho. Na calçada, um homem aguardava. A vítima disse que achou se tratar de um morador.
Assim que o cozinheiro fechou o portão, o suspeito começou a agarrá-lo por trás, enquanto apalpava a região genital dele.
De acordo com o relato de João Alexandrino que consta no registro da ocorrência, o suspeito tentou puxá-lo para uma área em que não havia cobertura de câmeras de segurança. Nesse momento, o motorista de aplicativo chegou e o suspeito fugiu.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o caso foi registrado no 1º DP de Campinas como estupro. A equipe de investigação trabalha para identificar o suspeito que aparece nas imagens. Ninguém foi preso até o momento.
Embora o ato sexual não tenha sido consumado, o ataque é tipificado como estupro. De acordo com a legislação penal, o crime de estupro equivale a “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”. A pena é de 6 a 10 anos de prisão. A informação é do Metrópoles.
Trauma
João Alexandrino divulgou uma série de vídeos em seu perfil no Instagram em que diz estar traumatizado e com medo de que o crime volte a ocorrer. O rapaz afirma que está pensando em sair do bairro em que vive.
“Estou pensando em me mudar desse local. Eu não estou me sentindo confortável. Toda vez que eu saio ali vem na cabeça o que aconteceu, e acho que eu preciso sair desse local e alugar outra casa”, disse.
“Fui comprar uma coisa ali no mercadinho e teve um cara que falou assim: ‘Você que ficou famoso porque o cara queria te estuprar?’ Eu nem liguei, nem dei bola. Vim embora correndo para casa. Como eu tô nesse trauma, nesse medo, qualquer coisa eu já fico assustado. Espero que isso passe logo de mim. Eu não aguento, não. Por enquanto só fico em casa, não estou saindo. Vou procurar um psicólogo, um terapeuta”, complementou o cozinheiro.
Local.
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