Sem falar a palavra "corrupção", o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou hoje (16), na Câmara dos Deputados, que a situação que levou a fuga dos presos Deibson Cabral Tatu e Rogério Mendonça Martelo foi "corrigida". Segundo o ministro, inclusive, houve a demissão, afastamento e substituição dos responsáveis pela "intercorrência".
"Eu determinei a Polícia Federal que apuração as responsabilidades criminais pela fuga", afirmou. "Essas intercorrências ocorreram e os que foram responsáveis por ela foram demitidas", citou o ministro.
Com essa fala, Ricardo Lewandowski dá a entender que o responsável pela fuga foi o ex-direitor da unidade, Humberto Gleydson Fontinele Alencar, que teve a demissão confirmada no dia 5 de abril, em publicação no Diário Oficial da União. A demissão é a principal punição para agentes públicos no âmbito administrativo.
Ricardo Lewandowski citou ainda que há 4 funcionários públicos afastados, 10 respondendo a processos administrativos disciplinares. Os 29 policiais de plantão foram substituídos por outros profissionais de outras unidades prisionais.
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