Vale
tudo no sexo? Para a maioria das pessoas, a resposta é “sim”. Contudo, ainda há
quem torça o nariz ao ouvir falar de uma prática sexual
ou fetiche que fuja do convencional. No âmbito sexual, é conhecido
como kinky o estilo de vida
de quem se propões a viver a sexualidade “fora da curva”.
Mas fica o questionamento: de forma prática, o que é considerado
uma prática kinky? Em uma sociedade
cheia de tabus, principalmente no que diz respeito a sexo, a lista é longa. Ou
seja, a probabilidade de você ter uma pitada diferentona sem nem saber é
grande.
O estilo inclui coisas
como o swing (troca de casais), pompoarismo (exercícios pélvicos), dupla
penetração, exibicionismo e até mesmo o bom e velho sexting (sexo
por mensagens de texto) – melhor amigo de muita gente durante a quarentena.
No hall de práticas mais exóticas, existem o king out, que proíbe a penetração e só permite
beijos, carícias e lambidas, e o kokigami, prática japonesa em que se embrulha
o pênis. “A ideia é oferecer à parceria seu presente mais apreciado”, explica a
sexóloga Érika Leite.
Como tudo que se propõe a
ser diferente, as práticas kinkys ainda são
vistas, muitas vezes, com maus olhos. A expert argumenta que o principal motivo
para que coisas diferentes causem incômodo e preconceito é que as pessoas
confundem aceitação com identificação. “Tememos aceitar as preferências alheias
por medo de estarmos assinando um atestado de que nos identificamos com elas. E
uma coisa não não a ver com a outra”, ensina.
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