São Paulo – Condenado a mais de 70 anos de prisão, Abel Pacheco de Andrade, o Vida Loka, é descrito como preso de “altíssima periculosidade”, já que foi o braço direito de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, e, atualmente, é um dos dissidentes que tentam tomar o poder no Primeiro Comando da Capital (PCC).
O racha na alta cúpula da organização criminosa é provocado por uma disputa que põe Marcola contra três antigos aliados: Roberto Soriano, o Tiriça, Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, além de Vida Loka. Os dissidentes acusam o chefão do PCC de ter atuado como “delator”.Vida Loka entrou na facção
com aval do próprio Marcola, por quem foi batizado no crime. Com a ascensão do
padrinho ao posto de maior liderança, em 2002, ele se tornou um dos sete homens
de confiança convocados para a chamada Sintonia Final Geral – a mais alta
prateleira do PCC.
Segundo a investigação,
cabia ao criminoso repassar a ordem de Marcola para outros integrantes da
cúpula. Também ficou responsável por formar a chamada “Sintonia dos Gravatas”,
composta por advogados ligados à facção, além da célula que levanta endereço de
autoridades para ordenar ataques.
Na facção, Vida Loka
também é conhecido pela alcunha de “General”. Considerado de “altíssima
periculosidade”, ele já rodou por quatro das cinco penitenciárias do sistema
federal. Atualmente, Vida Loka e Marcola estão presos em Brasília. Antes, ele
havia passado por Catanduvas (PR), Mossoró (RN) e Porto Velho (RO).
Vida Loka.
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