A Polícia Civil do Rio Grande do Sul ouviu
testemunhas do incêndio que atingiu uma pousada em Porto Alegre, na madrugada
desta sexta-feira (26/4), e informou que não há indícios de que o fogo
tenha sido criminoso. Dez pessoas morreram e pelo menos nove
ficaram feridas.
De acordo com o delegado que investiga o caso,
Leandro Bodoia, as chamas teriam se alastrado após um morador da pensão tentar
apagar o fogo com um colchão. Com isso, as chamas atingiram uma parede de
madeira e se espalharam com rapidez.
“Não encontramos nenhum indício de incêndio
criminoso. Um morador tentou apagar o fogo com um colchão, virando o colchão
para apagar a chama, mas daí bateu na parede de madeira e se alastrou”, disse
ele ao portal g1.
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A versão diverge da fornecida pela Defesa Civil,
que declarou a hipótese de incêndio criminoso. O Instituto-Geral de
Perícias (IGP) é o órgão que poderá atestar o que pode ter acontecido.
A causa do incêndio ainda é desconhecida. O Corpo
de Bombeiros avalia que o fogo se alastrou rapidamente porque os quartos da
pousada eram muito próximos. Isso teria feito com que, inclusive, pessoas que
estavam no local fossem impedidas de sair.
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