O senador e ex-vice-presidente da República Hamilton Mourão (Republicanos-RS) disse que o fim do governo Bolsonaro foi melancólico e que a derrota nas urnas deveria ter sido admitida.
Em entrevista ao UOL News da manhã desta segunda-feira (11), ele disse também e que o tenente-coronel Mauro Cid é a parte mais fraca no processo contra o ex-presidente e defendeu o general Freire Gomes.
"Acho que o governo teve coisas muito boas e, no final, teve esse fim que considero melancólico. Não fiquei satisfeito com o final do nosso governo".
"Tínhamos que ter reconhecido a derrota. Perdemos por pouco, mas perdemos. Tinha que ter dado uma resposta clara: perdemos agora, mas vamos melhorar para voltar mais forte em 2026. Acho que isso é do jogo democrático".
Mourão acredita que não se dá golpe de Estado com a elaboração de uma minuta, como apontaram as investigações da Polícia Federal sobre atos golpistas do governo Bolsonaro.
"Golpe, para mim, não tem minuta [...] Se o presidente iria me apresentar, ou não, julgo que esse assunto, como nunca foi discutido, não tenho como chegar e dizer que ia olhar e ler. Não tratamos disso".
Veja trecho de entrevista de Mourão:
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