Último comandante do Exército na gestão Bolsonaro, o general Freire Gomes complicou, em depoimento à Polícia Federal na sexta-feira (1º/3), outro general que trabalhou no governo anterior.
Freire Gomes depôs por mais de sete horas no inquérito que apura suposta tentativa de golpe de Estado de Bolsonaro após a derrota nas eleições de 2022. Ele foi ouvido na condição de testemunha.
Segundo fontes da PF a par do assunto, o depoimento do ex-comandante do Exército complicou a situação do general Paulo Sérgio Nogueira, último ministro da Defesa do governo Bolsonaro.
Fontes da Polícia Federal dizem que Freire Gomes teria exposto, ao longo das cerca de 250 perguntas que respondeu na oitiva, detalhes da atuação de Paulo Sérgio em reuniões e articulações golpistas.
Freire Gomes também expôs à PF como funcionava a cadeia de comando entre ele e Paulo Sérgio, a quem os três comandantes das Forças Armadas estavam hierarquicamente subordinados.
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