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* PCC: o plano da polícia para evitar a morte de Marcola e Soriano.

Com a troca de ameaças de morte entre o líder máximo do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, e seus ex-aliados Roberto Soriano, o Tiriça, Abel Pacheco de Andrade, o Vida Loka, e Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, policiais penais federais redobraram as medidas para evitar qualquer contato entre os envolvidos. Atualmente, todos cumprem pena na Penitenciária Federal de Brasília.

Conforme a coluna Na Mira noticiou, a facção paulista vive a pior crise dos últimos 30 anos. A cúpula da organização está rachada e há uma troca de acusações entre Marcola e o trio liderado por Tiriça, conhecido como a “ala terrorista” do PCC. Informações do Ministério Público de São Paulo (MPSP) apontam que os três criminosos tentaram expulsar Marcola do PCC e o decretaram à morte. Contudo, criminosos ligados a Marcola determinaram a exclusão e a morte do trio por motivos de calúnia e traição.

Fontes informaram que os líderes do PCC nunca conviveram juntos, mesmo nos momentos em que estavam em “harmonia”. Na penitenciária de Brasília, os criminosos foram distribuídos em vários grupos de acordo com o perfil de cada um. Dessa forma, as lideranças estão alocadas em vivências e alas diferentes. Isso impossibilita o contato físico entre eles.

Briga antiga

Autoridades ligadas às investigações envolvendo a cúpula do PCC revelam que a relação de Marcola e Tiriça sempre foi conturbada. Portanto, desde que ingressou no Sistema Penitenciário Federal (SPF), Marcola não tira banho de sol com os outros três envolvidos.

A divergência entre os líderes do PCC se alastra, mesmo que veladamente, desde a execução de Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca. Os criminosos foram assassinados em 2018 a mando de Gilberto Aparecido dos Santos, o Fuminho, que não é batizado no PCC, mas é braço direito de Marcola.

Marcola.

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