O pároco, cuja identidade não foi divulgada oficialmente, era muito popular na região de San Sebastián, de acordo com reportagem do jornal "El País". Ele era conhecido por ser muito próximo dos fiéis e pela forma "diferenciada" como conduzia as missas. Segundo o jornal "El Mundo", o religioso é conhecido como padre Alfonso.
O padre e o parceiro foram presos na casa em que moram e que fica dentro da própria paróquia. A relação entre os dois não era um segredo entre os fiéis.
Durante as buscas, agentes da Guarda Civil apreenderam abundante material estimulante pronto para venda, que o sacerdote teria distribuído à sua clientela. As investigações começaram há meses, quando a Guarda Civil tomou conhecimento das supostas vendas de substâncias tanto pelo padre como pelo seu companheiro. Os dois foram enquadrados em crime de tráfico. A polícia não descarta que haja mais envolvidos com o esquema.
Investigadores acreditam que o padre, acreditando não levantar suspeita por causa da sua posição de liderança na paróquia, acabou se descuidando nos crescentes negócios ilegais e deixou rastro das operações.
A diocese de Plasencia, à qual pertencem as paróquias de Don Benito, lamentou a detenção do sacerdote "pela dor, pelo sofrimento e pelo escândalo que estes acontecimentos acarretam" e salienta que "aguarda o esclarecimento dos fatos" e se dispõe a ajudar nas investigações.
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