A atriz pornô Kagney Linn Karter morreu aos 36 anos nesta quinta-feira (15), nos Estados Unidos — a polícia local considera a possibilidade de suicídio. A notícia chega semanas após as mortes das também atrizes pornô Jesse Jane e Thaina Fields, em janeiro deste ano.
Jane, que ganhou fama nos anos
2000, foi encontrada morta em sua casa, em Oklahoma. Ainda sem causa
de morte definida, a perícia trabalha com a hipótese de overdose. Já Fields
morreu no Peru, meses depois de fazer críticas à indústria pornô. O motivo de
sua a morte também segue indefinido.
Por trás das câmeras
Um estudo publicado em 2012 no "Journal of Sex Research"
aponta ser inconsistente a ideia de que, entre estrelas pornô, existe maior
índice de abuso sexual infantil e problemas psicológicos em comparação com
mulheres de outras profissões.
Ao mesmo tempo, a pesquisa — que comparou 117 atrizes com mulheres da
mesma idade, etnia e estado civil —, indica que as profissionais do setor têm
maior probabilidade de já terem ingerido ao menos dez tipos de droga e começado
a vida sexual precocemente.
Na época, uma atriz chamada Ruby disse à "Rolling Stone":
"Na minha opinião, [os produtores e empresários] realmente não se importam
se morremos ou não. Provavelmente vou pegar um pouco pesado aqui, mas esta é a
verdade: eles preferem que morramos, porque assim podem ganhar dinheiro conosco
para sempre".
Em 2021, Lana Rhoades, ex-atriz pornô, contou no podcast "Girls 1
Kitchen" que saiu do setor porque adquiriu "cicatrizes
psicológicas" como depressão e pensamentos suicidas.
"[Os agentes] não se importam com as garotas, só querem agradar os
produtores e as agências. São homens de 40 a 60 anos que estão na indústria há
20 ou 30 anos. Eles sabem como manipular meninas de 18 a 20 anos para que façam
as coisas." g1
Registe-se aqui com seu e-mail
ConversãoConversão EmoticonEmoticon