São Paulo — Batida de funk no último volume do “paredão”, como são chamadas as potentes caixas de som, consumo deliberado dos mais variados tipos de drogas e sexo ao ar livre em meio a uma multidão de jovens que tomam a rua no fim da tarde e só vão embora de madrugada.
Esse é o retrato de um pancadão que dura pelo menos dez horas e há um ano inferniza a vida dos moradores da Rua Maria Luíza do Espírito Santo, no Jardim Miriam, zona sul paulistana, nos fins de semana.
Moradores ouvidos pelo Metrópoles, sob condição de anonimato, por temerem represálias dos organizadores e frequentadores dos bailes funk, contam que a rua fica totalmente bloqueada durante a balada clandestina, o que os impedem de sair ou chegar em casa.
Somente no ano passado, a Polícia Militar (PM) registrou 32 reclamações contra o pancadão na rua do Jardim Miriam, um aumento de 540% em relação às queixas feitas em 2022 pelos moradores da mesma localidade.
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