Uma fazenda na comunidade Quixabeira, zona rural de Pedra Grande, foi flagrada utilizando uma fraude de energia (o popular “gato”) para irrigar plantações de banana, coco e mangas. O flagrante ocorreu durante a “Operação Varredura”, da Neoenergia Cosern, e teve apoio da Polícia Militar. No local, a energia estava sendo furtada por meio de ligações diretas (sem passar pela medição) embutidas nas paredes e no solo da propriedade para abastecer seis bombas elétricas.
Ao longo de 2023, a Neoenergia Cosern acordos e desativou 5.711 fraudes em todo o estado. O volume de energia que estava sendo desviado e foi recuperado dava para abastecer durante 30 dias, por exemplo, os municípios de Parnamirim e de Caicó juntos. No ano passado, seis pessoas foram presas pelas autoridades policiais praticando essa atividade criminosa no Rio Grande do Norte.
O gato de energia é um crime previsto no artigo 155 do Código Penal e a pena para o responsável pela irregularidade (fraude, furto ou adulteração de medidor) pode chegar a oito anos de reclusão. Além do crime, o “gato” representa risco de morte a quem faz e a quem está próximo. A ligação clandestina também provoca perturbações no fornecimento de energia e pode causar queimaduras em aparelhos domésticos.
“É muito importante que os potiguares saibam que todos nós pagamos pelo prejuízo causado por esse tipo de crime. Todos os anos, no momento de calcular o valor do reajuste tarifário, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) inclui no cálculo um percentual relativo a essas perdas”, alerta Júlio Giraldi, superintendente de Relacionamento com Clientes da Neoenergia Cosern.
A população pode denunciar o crime, de forma anônima e segura, pelo telefone 116 da Neoenergia Cosern.
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