A geração
Z — jovens que nasceram entre o final da década de 1990 e 2010 — tem
comportamentos bastante específico em diversas áreas, inclusive na relacional.
Um deles é o NATO, sigla que significa Not Attached To An Outcome (não
vinculado a um resultado, em tradução livre).
A intenção do NATO é abrir espaço para criar profundidade e
afeto com a outra pessoa, sem as pressões de fazer “dar certo”.
De acordo com o psicólogo Alexander Bez, o comportamento se
assemelha bastante ao famoso “ficar”.
“Há uma imensa complexidade no mundo
das relações conjugais. No NATO, não há vínculos amorosos e é uma forma de
estar com alguém e, simultaneamente, manter o rótulo de solteiro. Dessa
maneira, supostamente, esse comportamento traz tranquilidade à pessoa, por não
existir uma cobrança relacional”, explica.
O especialista ainda frisa
que não existe “certo ou errado” quando o assunto é formato de relacionamento,
uma vez que cada relação vai atender às demandas mentais e emocionais dos
envolvidos.
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