Auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) mostrou que a Refinaria Landulpho Alves (RLAM), que pertencia à Petrobras, teve seu valor subestimado na privatização feita durante o governo Jair Bolsonaro (PL), quando foi comprada pelo fundo Mubadala, dos Emirados Árabes Unidos.
O Mubadala Capital é um fundo de investimento sediado em Abu Dhabi, que pertence à família real dos Emirados Árabes e é controlado pelo sheik Mohammed bin Zayed.
Zaied foi quem presenteou o clã Bolsonaro com joias no valor de R$ 16,5 milhões, que seriam presente para a ex-primeida-dama, Michelle Bolsonaro, e foram surrupiadas pelo ex-presidente do acervo da Presidência.
Bolsonaro recebeu as joias em outubro de 2021 durante visita à Arábia Saudita. No dia 8 de novembro do mesmo ano, Bolsonaro atacou a Petrobras em nova viagem ao Oriente Médio.
Petrobras fechou venda da Refinaria Landulpho Alves para fundo Mubadala um mês após Bolsonaro receber do sheik Mohammed bin Zayed o estojo de joias no valor de R$ 16,5 milhões que seria presente para Michelle.
“Para mim, o ideal é você ficar livre da Petrobras. Logicamente, privatizar para muitas empresas. Não pode tirar de uma monopólio estatal e colocar em um monopólio privado, tem que fatiar isso daí”, afirmou à época.
Dias depois, a Petrobras fechou a venda da RLAM a Acelen, empresa criada pelo Mubadala Capital para administrar a refinaria, por U$ 1,65 bilhão. A negociação fex parte do Projeto Phill, pelo qual o governo Bolsonaro planejou privatizar 8 refinarias da Petrobras, responsáveis pelo refino de 50% dos combustíveis no país.
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