Uma das mulheres agredidas por um promotor de
Justiça por importunação sexual e agressão em uma festa de
Fortaleza afirmou, nesta segunda-feira (22), que passou por um procedimento cirúrgico no braço. Ela acrescentou que irá na terça-feira (23)
ao Instituto
Médico Legal (IML) fazer
exames de corpo e delito.
Por meio das redes sociais, Nagila Mouta
afirmou que o promotor Aureliano Rebouças Júnior estava
"descontrolado" e agiu com muita força contra ela.
"Ele me pegou pelo braço e me deu um empurrão, e eu caí por cima de
algumas mesas. Quando eu me levantei eu escutei um estralo e percebi que tinha
quebrado o braço. Meu punho quebrado. Após a agressão, ele ficou em cima de mim
e estava querendo bater em outra amiga. Ele estava totalmente
descontrolado", afirmou.
Em entrevista à TV Verdes Mares, o promotor
Aureliano Rebouças Júnior negou que tenha cometido as acusações. O Ministério
Público do estado, em nota, disse que "repudia todo e qualquer ato de
violência, principalmente contra mulheres".
"Sobre a notícia veiculada na imprensa, o MPCE está adotando todas
as providências para a apuração do fato mencionado com absoluta isenção,
providenciando para tanto a instauração de procedimento investigatório, tal
como determina a legislação", complementou a nota do órgão ministerial.
A Polícia Militar informou que o suspeito e as duas vítimas foram
apresentados na Delegacia de Defesa da Mulher, onde foi feito um boletim de
ocorrência por lesão corporal dolosa.
A polícia informou que, segundo relatos, o homem, que se identificou
como promotor de justiça do estado, havia importunado sexualmente uma mulher, e
empurrado uma segunda mulher que se lesionou. g1
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