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* Lewandowski diz que prioridade no ministério será segurança pública: ‘É um grande desafio’.

 Anunciado nesta quinta-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como novo titular do Ministério da Justiça, Ricardo Lewandowski, ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou ao GLOBO que tratará a segurança pública como sua prioridade inicial ao assumir a pasta.

— A questão da segurança pública eu entendo como uma prioridade absoluta para o país e para o Ministério da Justiça e que, hoje, representa um grande desafio. Essa atenção, claro, se fará em absoluto respeito ao que diz a Constituição Federal, no que concerne à responsabilidade compartilhada entre os entes federativos — disse Lewandowski.

O futuro chefe da Justiça ainda elogiou o trabalho que vinha sendo desenvolvido por seu antecessor, Flávio Dino, e afirma que irá atuar em continuidade com as políticas públicas que já vinham sendo desenvolvidas, inclusive no âmbito da segurança pública.

— Sou contra a descontinuidade de políticas públicas, então seguirei em um caminho sem rupturas com o que vinha sendo desenvolvido pelo ministro Flávio Dino, que se cercou de um competente corpo técnico — afirmou o ministro aposentado do STF.

Oficialmente apresentado como futuro ministro da Justiça, Lewandowski diz ainda não ter nomes para a pasta definidos, e que tomará pé da atual composição do ministério em uma reunião com Dino. Principal incógnita da Esplanada, Ricardo Cappelli, hoje secretário-executivo, ganhou elogios do escolhido por Lula.

— É um técnico competente, com quem tenho boa relação. Quando assumiu como interventor (da segurança pública do Distrito Federal, após o 8 de janeiro), dei de presente para ele o livro de minha autoria sobre o tema — contou, em referência ao livro “Pressupostos Materiais e Formais da Intervenção Federal no Brasil”.

Segundo Lewandowski, ao aceitar o convite do presidente para o Ministério da Justiça, assumiu uma missão que lhe foi dada por Lula. Ele será nomeado no próximo dia 19, e tomará posse no cargo em 1º de fevereiro.

— Quero participar e ajudar na construção de um projeto de país mais justo, harmônico, solidário. Pretendo dar a minha contribuição — ressaltou. O Globo

Ministro.

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