Para transparecer credibilidade e supostamente garantir a honestidade de sorteios, a organização criminosa que operava o esquema de estelionato e lavagem de capitais, por meio de empresas do ramo de capitalização, usava a imagem de grandes astros da televisão, da música e até do jornalismo.
Ícones da música romântica como Amado Batista, além de atores como Maurício Mattar e até jornalistas e apresentadores famosos, como Geraldo Luís e Fabíola Gadelha, conhecida como “Fabíola rabo de arraia”, foram contratados para emprestarem a imagem aos sorteios de carros de luxo e, assim, passar credibilidade ao esquema criminoso.
Não existe, pelo menos até o momento, indícios de envolvimento das celebridades com os crimes praticados pela organização criminosa. De acordo com as investigações, os artistas e apresentadores, apesar de autorizarem o uso de suas imagens nas propagandas, não sabiam que os sorteios de carros eram falsos.
O Grupo Especial de Investigação Criminal (Geic) de Anápolis (GO) deflagrou, na manhã desta segunda-feira (8/1), a Operação Las Vegas contra uma organização criminosa que opera esquema de estelionato e lavagem de capitais por meio de empresas do ramo de capitalização.
A operação
Os policiais de Goiás cumpriram 13 mandados de busca e apreensão e nove de prisão em Goiás e no Mato Grosso. A operação mobilizou mais de 70 agentes.
A PCGO também cumpriu o sequestro de valores de mais de R$ 27 milhões, inclusive de criptoativos, confisco de bens e bloqueio de nove imóveis avaliados em R$ 6 milhões.
De acordo com as investigações, o grupo é composto por empresas especializadas na venda de títulos de capitalização premiável. No esquema, os criminosos fraudavam os sorteios e contrataram ganhadores de fachada. Assim, não pagavam os prêmios de alto valor. Metrópoles
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