* Empresa causa polêmica ao usar modelo masculino para promover maiô supercavado.

‘Isso é um homem? Achei que você quisesse empoderar as mulheres!’, protestou seguidora

Uma empresa de moda praia causou polêmica ao usar um modelo masculino para promover um maiô bem cavado da sua coleção.

A Moana Bikini, de propriedade da influenciadora australiana de positividade corporal Karina Irby, compartilhou um vídeo no Instagram no sábado do modelo masculino Jake Young posando em um maiô rendado de uma peça no valor de US$ 99 (R$ 492).

O vídeo provocou reação imediata. Muitas pessoas deixaram de seguir a Moana Bikini após a postagem.

“Isso é um homem? Achei que você quisesse empoderar as mulheres!”, reclamou uma usuária do Instagram. “Os homens parecem estar tentando assumir tudo o que as mulheres consideram sagrado. Nossos espaços seguros, nossa identidade e agora nossa moda”, completou ela.

“Desculpa, Moana, mas não é assim que você empodera as mulheres. Isso é mais uma vez dar aos homens o poder sobre nós e dizer que eles fazem isso melhor”, escreveu outra.

Uma terceira opinou:

“Um homem usando uma peça desenhada para mulheres… não vai fazer a maioria das mulheres querer comprá-la.”

Mas outros seguidores defenderam a empresa pela sua “dedicação à inclusão”.

“Obrigado por sempre ser inclusivo em seus tamanhos e modelos! Principal razão pela qual sempre apoiarei sua marca!”, disse uma pessoa na rede social.

O próprio modelo defendeu a sua escolha para a propaganda da peça:

“Existem muitos tipos diferentes de mulheres. Mulheres com anatomia diferente do que você considera ‘normal. Não sou mulher nem nunca afirmei ser. Esta postagem está simplesmente capacitando uma minoria e serei eternamente grato por isso. Seu ódio é um reflexo de suas próprias inseguranças, não das minhas.”

A Moana Bikini também se pronunciou após a controvérsia:

“Se Jake em nosso maiô o incomoda tanto, sentimos que isso pode ser um problema de ‘você’. Achamos um absurdo que as pessoas escolham a dedo esta postagem individual de nossos 13 anos de negócios para fazer uma declaração selvagem sobre não sermos empoderadoras para as mulheres.”

Diferença.