A Record promoveu uma demissão na última sexta-feira (29). O jornalista Arnaldo Duran, 68, que estava na emissora desde 2006, foi desligado em razão do seu salário considerado alto.
Atualmente, Duran era repórter especial do Domingo Espetacular e antes havia atuado em diversos telejornais da emissora de Edir Macedo, como o Jornal da Record.
Ao F5, Duran confirmou a informação e disse ter ficado surpreso. “Ainda estou em choque. Meus chefes disseram que foi uma decisão administrativa para contenção de despesas, sobre a qual não tiveram ingerência”, afirmou.
A demissão faz parte de um novo pacote de cortes que a Record prepara para janeiro. A emissora fechou com prejuízo de R$ 500 milhões em 2022, e as perspectivas para o balanço de 2023 não são positivas. Os números foram divulgados pela própria emissora.
Nos bastidores, a saída de Arnaldo Duran chamou ainda mais a atenção porque o jornalista tem uma doença rara e sem cura, o que sempre é considerado em cortes do tipo.
Em 2016, Duran afirmou que foi diagnosticado com a síndrome de Machado-Joseph, uma doença degenerativa do sistema nervoso, também chamada de ataxia espino cerebelar tipo 3, popularmente conhecida por “doença do tropeção”.
Entre os sintomas da Machado-Joseph estão a falta de coordenação de movimentos musculares voluntários e a perda de equilíbrio. Além disso, outras partes do corpo como o tronco cerebral, a medula, os nervos periféricos e o núcleo da base cerebral também são afetados.
Em entrevistas na época em que descobriu o problema de saúde, Arnaldo Duran afirmou que quase perdeu a fala com a doença, mas que a recuperou com o tratamento e com orações. Por F5
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