A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o assassinato do prefeito Neném Borges, ocorrido na madrugada de 18 abril deste ano, na cidade de São José do Campestre. O principal suspeito é Vando Fernandes Gomes, de 22 anos, considerado de alta periculosidade e foragido desde a execução do prefeito.
Segundo o delegado regional de Nova Cruz, Wellington Guedes, a motivação para o crime seria o apoio do prefeito à segurança pública. Ainda segundo o delegado, o suspeito é natural e criado na cidade de São José do Campestre, e que dias antes do assassinato, uma operação policial apreendeu uma arma de fogo que pode estar relacionada a Vando.
"Houve uma operação dias antes do assassinato do prefeito, e acreditamos que Vando possa ter ligação com a arma apreendida naquele momento", disse Guedes.
Vando, também conhecido como "Vandinho", e é membro de uma facção criminosa originária de São Paulo, com atuação em todo o Brasil. O suspeito seria a liderança desse grupo na cidade de São José do Campestre, já respondendo por outros crimes.
O delegado Wellington Guedes revelou que, na madrugada do assassinato, Vando utilizou luvas cirúrgicas para evitar deixar rastros e planejou meticulosamente o crime, evitando tocar em objetos dentro da casa do prefeito.
"A investigação complexa durou oito meses, e a perícia no local do crime, aliada à tecnologia, foram fundamentais para a conclusão do inquérito", afirmou o delegado.
Guedes assegurou que o crime não ficará impune no Rio Grande do Norte. "O homem que tirou a vida do prefeito Neném Borges não só atacou a democracia como desafiou o Estado. A polícia está empenhada em localizar Vando Fernandes e conta com a colaboração da sociedade. Informações que possam levar à prisão do criminoso devem ser repassadas ao Disque Denúncia nos números 181 ou 190 da Polícia Militar, com garantia de sigilo", concluiu o delegado.
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