Em 11 de junho de 2023, uma advogada que atua em Natal e defende presidiários recebeu uma mensagem diferente no seu instagram. Um perfil identificado como “sabrininha.silva24” oferecia informações que colocariam em risco a vida de agentes de segurança do RN.
“Talvez eu tenha informações que possam ser úteis. De clientes. De investigações. E por aí vai”, dizia, nas mensagens. Falava também que poderia conseguir “placas de veículos usados”; “operações que estejam em andamento”.
Prints feitos pela advogada e anexados à denúncia mostram outras mensagens: “Um informante do Gaeco e um informante que tá no federal devem valer algo”; e “veja se tem algum interessado na lista de todos os agentes penitenciários do Estado. Como falei: nomes, endereços, telefones, cpfs.”
O que sabrininha.silva24 não esperava era que esse seu contato à procura de vantagem se voltasse contra ela. A advogada prestou queixa na Divisão Especializada de Combate ao Crime Organizado (Deicor), da Polícia Civil.
A partir daí a polícia começou a puxar esse fio solto e descobriu uma trama surpreendente.
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