Policiais civis do Maranhão e do Ceará prenderam, na manhã desta sexta-feira (15), o influenciador Erick Costa, conhecido por divulgar vários jogos de azar, incluindo o Fortune Tiger, ou ‘Jogo do Tigrinho’.
Os policiais também cumpriram um mandado da Justiça para colocar tornozeleira eletrônica em Skarlete Melo, esposa de Erick, e também famosa no Maranhão pela divulgação do Jogo do Tigre, além de outros jogos de azar. Ambos estavam em um hotel de luxo, em Fortaleza, e foram localizados pouco antes de lançar uma nova plataforma de jogos de azar, segundo a polícia.
As ações fazem parte da segunda fase da Operação ‘Quebrando a Banca’, iniciada pela Polícia Civil do Maranhão em setembro deste ano, contra a divulgação de jogos de azar, além de crimes relacionados, como organização criminosa e lavagem de dinheiro.
No Maranhão, segundo o delegado Augusto Barros, 10 mandados de busca e apreensão também são cumpridos contra pessoas ligadas ao casal Erick e Skarlete.
“O Erick e a Skarlete, o alvo principal, foram localizados em Fortaleza. Mas pessoas em São Luís também, que não são influenciadores, são investigados por vários crimes relacionados, como contravenção por jogo de azar, eventualmente tráfico, lavagem de dinheiro e organização criminosa, dentre outros crimes”, informou o delegado, ao g1.
Ainda segundo Augusto Barros, futuramente é possível que outros influencers sejam alvo de operações da Polícia Civil.
“Temos conhecimento de outros influencers que divulgam esse jogo e estamos monitorando. No entanto, o objetivo dessa operação, nesse momento, é apenas na Skarlete”, declarou.
Em Fortaleza, de acordo com a Polícia Civil, Erick e Skarlete estavam em um hotel de luxo prestes a realizar uma festa, quando os policiais chegaram com as ordens judiciais. A festa seria de lançamento de uma plataforma de jogos de azar.
“Contra Erick, o mandado é de prisão preventiva, assim como outras duas prisões realizadas no Ceará, e no Maranhão, contra pessoas ligadas a ele. O motivo dos pedidos de prisão é para que não atrapalhem as futuras investigações”, disse o delegado Thiago Dantas, do Departamento de Combate ao Crime Organizado no Maranhão.
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