Robson Ramires Moraes, 38 anos, foi assassinado com golpes de canivete na noite de sábado (02) na cidade de Mirandópolis (SP). O acusado de autoria do crime é um pedreiro de 35 anos, que confessou a autoria.
Os policiais militares que atenderam a ocorrência relataram que no início da noite foram informados de uma tentativa de homicídio na rua Joaquim Alves Filho, ao lado de um bar.
Equipes de Mirandópolis e Lavínia foram ao local e encontraram Moraes caído ano chão, com cerca de dez lesões no peito e na barriga. Foi providenciado o socorro por ambulância da cidade e a vítima foi levada ao Hospital Estadual de Mirandópolis para atendimento, onde foi constatado o óbito.
Canivete
Os policiais militares preservaram o local para a realização de perícia e comunicaram a Polícia Civil, que também acompanhou os trabalhos. Durante diligências a polícia conseguiu identificar uma testemunha, que passou as características físicas do autor.
Ele foi encontrado na frente de um presídio da cidade, estava acompanhado de uma mulher e confessou crime, dizendo que utilizou um canivete para golpear a vítima. O acusado disse ainda que teria jogado a arma em um matagal quando fugia. Os policiais realizaram buscas no local indicado, mas o canivete não foi encontrado.
Mulher
Ouvido pelos policiais, o investigado alegou que havia discutido com um homem que teria xingado a esposa dele de vagabunda e biscate. Alegou ainda que como estava com um canivete no bolso, usou a arma para desferir cinco golpes na vítima.
A mulher dele também foi ouvida e disse que o marido dela foi tirar satisfação com Moraes porque ele teria esbarrado e “fungado” por trás dela. Durante a discussão, a vítima a teria xingado de vagabunda por mais de uma vez.
Investigação
Segundo a polícia, no local do crime não havia câmeras de monitoramento e o dono do bar afirmou não ter visto nada, pois os fatos aconteceram na área externa do estabelecimento.
O acusado teve a prisão confirmada pelo delegado que presidiu a ocorrência no plantão policial de Andradina e permaneceu à disposição da Justiça. O delegado ainda representou pela decretação da prisão preventiva por homicídio qualificado por motivo fútil.
O corpo de Moraes seria encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) para exame necroscópico.
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