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* Bernardinho volta a comandar seleção brasileira masculina de vôlei.

 Quem ajudou a acumular tantos troféus terá sempre as portas abertas na seleção.

Bernardinho está de volta. E será o técnico da equipe masculina de vôlei do Brasil nas Olimpíadas do ano que vem.

"Com a decisão pessoal do Renan de se afastar momentaneamente do voleibol e da seleção brasileira, eu reassumo esse cargo, no intuito de dar continuidade ao belo trabalho feito e a contribuir de alguma forma com a minha experiência pra que a gente possa buscar uma tão almejada medalha em Paris", afirma Bernardinho.

Renan dal Zotto, que ficou à frente do time por sete temporadas, pediu demissão em outubro passado. Na época, durante o torneio pré-olímpico, Bernardinho era o coordenador de seleções, cargo que seguirá ocupando. Ele segue ainda à frente do time feminino do Flamengo.

"Bernardinho tecnicamente é indiscutível, as suas qualidades, tem experiência, fazia parte do processo como coordenador, acompanhou o trabalho do Renan. [...] Nesse momento, a solução ideal é o Bernardinho", avalia o presidente da Confederação brasileira de Vôlei (CBV), Radamés Lattari.

Aos 64 anos, Bernardo Rezende é dono de um currículo vitorioso. Medalhista de prata como jogador, nas Olimpíadas de 1984, e seis pódios olímpicos seguidos como treinador entre 1996 e 2016. Dois bronzes dirigindo a seleção feminina. Dois ouros e duas pratas com o time masculino.

O título olímpico no Rio, em 2016, foi a última conquista de Bernardinho com a seleção. O mesmo ginásio, o Maracanãzinho, será o palco também da reestreia. A primeira competição oficial do calendário de 2024, a Liga das Nações, começa justamente nesse ginásio, no fim do mês de maio.

A convocação para a disputa da liga vai ser em abril.

"Eu vejo um Brasil que pode se tornar competitivo com a volta de algumas peças importantes. Foi um ano de 2023 muito difícil. Pela primeira vez na história a gente perde um sul-americano em casa, né? Eu não consigo enxergar outro nome mais capacitado do que o Bernardinho nesse momento para a seleção masculina", afirma Fabi, bicampeã olímpica e comentarista de vôlei.

Vencedor.

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