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* Mãe acusa dentista de dar tapa no rosto de paciente de 3 anos durante atendimento no RN.

 Um dentista deu um tapa no rosto de uma criança de três anos de idade, durante atendimento em uma unidade de saúde de Santo Antonio, na região Agreste potiguar, segundo denunciou a mãe do menino à Polícia Civil. A delegacia do município confirmou ao g1 que abriu uma investigação sobre o caso.

A prefeitura de Santo Antonio foi procurada pelo g1, mas não se posicionou sobre o caso até a última atualização desta matéria.

O caso aconteceu na manhã do dia 30 de outubro na Unidade Básica de Saúde Toinho Cassimiro. Beatriz Oliveira, mãe do paciente, afirma que procurou a unidade de saúde porque o filho estava sentindo dor de dente.

Ainda de acordo com a mãe da criança, não havia mais fichas disponíveis quando ela chegou à unidade de saúde, mas ela perguntou aos servidores se o dentista poderia fazer um atendimento de urgência e foi atendida pelo profissional.

No entanto, durante o atendimento, o servidor não teria tratado bem o paciente, segundo ela.

"Meu filho nunca tinha feito esse tipo de tratamento e ficou muito nervoso, com medo, e começou a chorar. E ele começou a amedrontar a criança, começou a dizer que eu ia sair da sala e que ele ia ficar sozinho", relata a mãe.

"Quando já estava no finalzinho, ele colocou um equipamento, uma espécie de borracha, para que meu filho conseguisse abrir a boca, só que ele estava chorando, essa borracha caiu da boca dele, e ele mordeu o dedo do dentista achando que era a borracha. Nessa mordida, ele deu um tapa na cara do meu filho, com a outra mão", diz.

Ainda de acordo com Beatriz, ela ficou em choque e não reagiu à atitude do dentista no momento. A mãe diz que, somente depois, ao chegar em casa, percebeu a gravidade da situação e resolveu procurar a delegacia do município ainda no dia 30 de outubro.

"Me senti mal, me senti incapaz por não ter feito nada na hora. Fiquei em choque", disse.

Procurado pelo g1, o delegado Thyago Batista confirmou que uma investigação foi aberta e deve ser concluída até o fim de novembro. Até esta segunda-feira (6) nenhuma testemunha havia sido ouvida sobre a ocorrência.

BO.

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