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* Líder da oposição aponta perseguição de prefeito aos guardas civis de Mossoró.

 O vereador Tony Fernandes (Solidariedade), líder da bancada de oposição na Câmara Municipal de Mossoró, pautou nesta terça-feira, 14, pleitos de Policiais Militares, Bombeiros e Guardas Civis Municipais. O vereador citou reivindicações das categorias por valorização salarial e melhores condições de trabalho.

Em relação aos militares estaduais, Tony mencionou agenda em Natal, semana passada, em que foi discutida a pauta de negociação com o Secretário de Administração, Pedro Lopes. “As associações vêm negociando com o Governo há mais de um ano. Já são cerca de 40% de perda salarial, e também é necessário a estruturação de carreira para os soldados, que foram aprovados no concurso de 2015 e até agora estão sem estruturação na carreira”, disse.

De acordo com Tony, apesar de toda discussão, nas vésperas do projeto ser enviado à Assembleia Legislativa, o Governo disse que não teria condições de aprovar a legislação. “É uma falta de respeito com as entidades, que vêm dialogando de forma tranquila e transparente, entendendo as limitações do Governo, sem esquecer dos direitos dos militares”, complementa.

O vereador afirmou que, ontem (13), as categorias fizeram uma manifestação para denunciar quebra de diálogo e do acordo com o Governo do Estado. Segundo ele, os militares não podem ser penalizados por políticas orçamentárias desastrosas adotadas pela gestão estadual.

“Será iniciado uma mobilização da categoria em todo o estado. Peço, de público, que o Governo e a Secretaria de Segurança possam intermediar essa situação, evitando até a mobilização, que não é o que os policiais querem”, frisa.

Perseguição

Ainda em seu pronunciamento, Tony destacou situação parecida vivenciada por Guardas Civis Municipais. Segundo o parlamentar, os agentes também firmaram acordo com a Prefeitura para o pagamento do Risco de Vida, mas que até agora não avançou para nenhum resultado.

“Tinha uma proposta, chegou-se ao acordo, mas a gestão municipal recuou. A GCM tem feito uma mobilização de forma ordeira e correta, mas a gestão não tem dado prioridade para acabar com esse problema”, diz Tony.

Tony denunciou que os guardas que participaram dos atos estão sendo transferidos dos seus postos de trabalhos, inclusive por meio de alteração na escala de trabalho. “Não podemos abrir mão de resolvermos esse problema tão grave, que é a valorização dos nossos guardas. Estou acompanhando as escalas e encaminhando ao Ministério Público”, afirmou Tony. CMM

Líder da Oposição.

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