O ex-diretor do Centro de Ressocialização de Araçatuba, no interior paulista, José Antônio Rodrigues Filho foi condenado pela Justiça de São Paulo em uma ação de improbidade administrativa por transferir presos em troca de sexo.
De acordo com a ação movida pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), o ex-diretor teria facilitado a inclusão de detentos na unidade prisional de regime mais brando e cobiçada pelos presos em troca de sexo com uma advogada e com mulheres das famílias dos detentos.
O juiz José Daniel Dinis Gonçalves, da Vara da Fazenda Pública em Araçatuba, determinou a perda de função pública e de direitos políticos de José Antônio por seis anos. Além disso, ele foi condenado a pagar multa de 12 vezes o valor do salário que recebia.
A advogada também foi condenada no processo e recebeu as mesmas punições. No caso dela, o valor da multa a ser paga é de seis vezes o valor da remuneração que recebia.
Nos autos do processo, a defesa de José Antônio afirmou que o ex-diretor “é inocente” e alegou que ele “nunca solicitou, recebeu ou aceitou qualquer vantagem, tampouco praticou crimes”.
A defesa da advogada afirmou ao longo do processo que as acusações do Ministério Público “tratam apenas de devaneios e absurdos inconsistentes, não baseados em provas, mas sim, em meras alegações falaciosas”.
A reportagem afirma que Metrópoles entrou em contato com a defesa de José Antônio, mas não obteve retorno. A reportagem não conseguiu localizar a defesa da advogada. Metrópoles
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