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* Prefeito de Mossoró ignora luta de guardas municipais há seis meses e é vaiado durante evento.

 O histórico do prefeito de Mossoró Allyson Bezerra junto aos servidores municipais nunca foi dos melhores. Acusado de humilhar, maltratar e perseguir, e ainda de tentar jogar a população contra essa base importante de qualquer administração pública, seu embate agora é com os guardas municipais. Após entrar em confronto com outras categorias, Allyson esta sendo acusado de infernizar a vida dos que fazem a Guarda do Município, em vez de valorizá-los.

Segundo o diretor sindical, Heber Monteiro, há seis meses o prefeito Allyson Bezerra vem verdadeiramente “cozinhando” a guarda, ignorando suas reivindicações, prometendo e mentido, bem como travado e fugindo dos canais de diálogo.

Mas os guardas municipais sentem-se firmes no sentido de lutar pelos seus direitos e já não suportam tanta agressão às suas lutas.

No dia 27 de setembro, os guardas civis municipais de Mossoró iniciaram uma série de ações como parte da mobilização da categoria pelos direitos e por valorização. No contexto, deflagraram um movimento com a suspensão da realização de Diárias Operacionais.

O primeiro dia da entrega das DOs resultou na paralisação de mais de mais de 50% do efetivo, uma vez que, devido ao baixo efetivo, a Prefeitura depende da voluntariedade dos guardas civis municipais para conseguir manter uma escala mínima.

No mesmo dia, a categoria também iniciou as ações de doação de sangue, que se estendeu até o dia 30 de Setembro, data em que a cidade comemora a antecipação à Lei Áurea, da abolição dos seus escravos.

E foi exatamente durante o evento intitulado de Cortejo da Liberdade, que os guardas definiram uma participação mais efetiva e demonstraram, junto à sociedade mossoroense, sua insatisfação com o prefeito Allyson.

Usando nariz de palhaço, os guardas se posicionaram próximo ao palanque de autoridades, em protesto e lançaram palavras de ordem, reagindo com vaias ao que consideram “ mentiras” espalhadas pelo prefeito, que usa redes sociais e a própria imprensa, para alardear “benefícios “ às categorias funcionais, quando na verdade retira direitos, conforme vêm esclarecendo às entidades sindicais cada vez mais unificadas contra Allyson.

Os GCMs protestaram e cobraram do chefe do Executivo o retorno das negociações e o atendimento da pauta de recomposição salarial da categoria e majoração do Adicional de Risco de Vida, entre outros pontos que buscam negociar. Gazeta do Oeste

Allyson é uma farsa.

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