“Quero ficar com a minha família”. Este é o motivo para a potiguar Isabel Maia, de 33 anos, que mora em Israel, decidir permanecer no país mesmo diante do conflito, que nesta sexta-feira (13) completa seis dias. Em um vídeos nas redes sociais, ela explicou que não quer separar a filha do pai.
Natural da cidade de Mossoró, no Oeste potiguar, Isabel é formada em gastronomia e mora na cidade de Tel Aviv, onde vive com Boris, seu marido israelense, e Rachel, filha do casal de apenas um ano e três meses. Isabel e Boris são surdos.
A potiguar afirma que tem sido questionada pelos seguidores do motivo para não retornar ao Brasil, diante da insegurança em Israel.
“Isso é de minha responsabilidade, é a minha escolha. Meu marido até comentou que eu poderia voltar para o Brasil, mas não vou conseguir ficar longe e deixar minha filha longe do pai. Temos a nossa família, quero ficar com a minha família”, disse Isabel.
Aos 23 anos, Isabel foi eleita Miss Surda Brasil 2014. Com o título, representou o Brasil no concurso mundial que aconteceu na República Tcheca, onde conquistou o segundo lugar.
Isabel e Boris se conheceram nas redes sociais. Uma amiga do israelense acompanhava a potiguar nas redes sociais, e assim surgiu o interesse de ambos.
Guerra em Israel
O clima é de guerra em Israel há sete dias. No sábado (7), o grupo terrorista Hamas lançou foguetes contra cidades israelenses a partir da Faixa de Gaza, enquanto homens armados invadiam o território israelense por terra, ar e mar. Em seguida, os israelenses revidaram e declararam estado de guerra.
O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, chegou a dizer que a Faixa de Gaza pagaria um "preço pesado, que vai mudar a realidade de gerações".
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, a guerra matou até o momento são 1.799 palestinos e 1.300 israelenses. Nesta sexta-feira (13), o Itamaraty confirmou a terceira brasileira morta desde o início do conflito no país.
Em Natal, um grupo de 13 potiguares desembarcou no tarde desta quinta-feira (12) no Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante. Os viajantes estavam em Israel para cumprir uma peregrinação religiosa e foram surpreendidos pelo conflito no país. g1
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