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* Deputado bolsonarista alega legítima defesa ao espancar namorada e ameaçar matá-la.

 O deputado federal bolsonarista Carlos Alberto da Cunha, o “Delegado da Cunha” (PP-SP), alegou, em depoimento à Polícia Civil, que agiu em legítima defesa ao espancar a namorada Betina Raísa Grusiecki Marques, de 28 anos, no último dia 15 de outubro, na casa onde moram em Santos, litoral paulista.

No boletim de ocorrência, Betina afirma que a agressão começou por volta das 21h da noite anterior quando deputado teria consumido bebida alcoólica, se alterado e começou a xingá-la de “putinha”, dizendo que ela não “servia para nada”.

Sob efeito do álcool, ele teria empurrado a cabeça da namorada contra a parede, ao mesmo tempo em que apertava seu pescoço. Betina teria desmaiado e, ao acordar, o deputado veio em sua direção para agredi-la e, como resposta, jogou um secador nele. Porém, isso não foi o suficiente para fazê-lo parar a investida. Além disso, Da Cunha teria ameaçado matá-la com tiros, e repetir o feito com a sua mãe.

A perícia do Instituto Médico Legal (IML), no entanto, confirmou que Betina sofreu lesões e apontou “escoriação recente do couro cabeludo em região occiptal (nuca)”. Já o parlamentar levou dois pontos por causa de um corte na testa.

Legítima defesa

Em depoimento à polícia de Santos, o deputado bolsonarista, no entanto, contou outra versão e diz ter agido em legítima defesa já que a namorada é “lutadora profissional de muay thai e fisiculturista”.

“Quando retornaram para o apartamento, Betina entrou de modo enfurecido na suíte do casal, e bateu a porta”, diz trecho do depoimento do deputado. Em seguida, ela teria começado a “provocá-lo, dizendo de forma desafiadora: “Você vai me bater?’.”

Da Cunha diz que tentou conversar, mas a mulher agia de “forma provocadora” repetindo: “Você vai vir para cima?”.

“Subitamente, Betina começou a empurrá-lo com força para sair e, com o fim de se proteger, esticou o braço na altura do pescoço de Betina, sem apertá-lo”, diz o texto do depoimento à Polícia. “Esta começou a simular que estava desmaiando, e se projetou ao solo”, segue o relato.

O deputado ainda afirmou que o secador atirado pela mulher provocou um corte no supercílio esquerdo e o deixou atordoado.

A briga teria terminado quando o filho de Da Cunha afastou o pai da namorada e chamou a polícia militar.

Casal.

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1 comments:

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Unknown
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27 de outubro de 2023 às 11:29 delete

Porque DEPUTADO BOLSONARISTA? SE FOR ASSIM TODO LADRÃO É LULISTA.

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