A população LGBTI+ presa em Santa Catarina enfrenta hostilidade institucional e ameaças por facções criminosas dentro de duas unidades prisionais do estado, segundo levantou o Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT), em relatório divulgado na terça-feira (19).
O órgão é vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) e, em agosto, apontou, de forma preliminar, relatos de tortura do sistema socioeducativo, além de outras situações insalubres em Santa Catarina.
No levantamento, além dos problemas, o mecanismo destacou um projeto que promove a ressocialização de presas no Litoral Norte, acesso à hormonização e atendimento multidisciplinar a trans e travestis na Capital. O g1 procurou a Secretaria de Administração Prisional (SAP) na tarde de quarta-feira (20), mas não teve retorno até a última atualização deste texto.
O levantamento do MNPCT sobre a população LGBTI+ foi desenhado após a instituição visitar 12 estados do país e inspecionar duas cadeias em cada um deles, sendo uma feminina e outra masculina. Em Santa Catarina, foram visitadas a Penitenciária Masculina de Florianópolis e o Presídio Feminino Regional de Itajaí, no Litoral Norte. G1
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