O custo da cesta básica registrou queda em 16 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em agosto. Segundo os dados, as reduções mais expressivas ocorreram em Natal (5,29%), Salvador (3,29%) e Fortaleza (2,85%). A única alta, de 0,35%, foi observada em Brasília.
Porto Alegre foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo (R$ 760,59), seguida de São Paulo (R$ 748,47) e Florianópolis (R$ 743,94). No Norte e Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 542,67), João Pessoa (R$ 565,07) e Salvador (R$ 575,81).
O produto que apresentou maior diminuição foi o quilo da batata, com variações entre -19,51%, em Porto Alegre, e -3,40%, no Rio de Janeiro. O mesmo ocorreu com o leite integral e o quilo do feijão carioquinha, que registraram queda em todas as capitais. O pão francês, por sua vez, apresentou elevação em 11 cidades, chegando a 2% em Porto Alegre.
Quando comparado o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, verifica-se que o trabalhador comprometeu, em média, 53,57% do rendimento para adquirir os produtos alimentícios básicos. O número representa uma pequena queda em relação ao mês de julho, quando foi contabilizado 54,61%.
Com base na cesta mais cara, o Dieese estima que o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.389.72 ou 4,84 vezes o mínimo de R$ 1.320. No mês anterior, o valor necessário era de R$ 6.528,93, o equivalente a 4,95 vezes o piso mínimo. Com informações do SBT NEWS
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