Em um vídeo divulgado na rede social X, antigo Twitter, um grupo de homens encapuzados que dizem ser parte da facção criminosa “Los Lobos”, uma das maiores do Equador, assumiram o assassinato de Fernando Villavicencio, candidato presidencial do Equador morto com três tiros na cabeça na quarta-feira, 9, em um atentado durante um comício político em uma escola no norte de Quito.
O atentado aconteceu 11 dias antes das eleições gerais do Equador, que decretou estado de emergência em meio a uma onda de violência que afeta várias partes do país sul-americano.
O grupo assume na gravação a autoria do ataque a Fernando Villavicencio, e o acusa de ter feito um acordo com o crime organizado e não ter cumprido suas promessas.
“Queremos deixar claro para todos que cada vez que políticos corruptos não cumprirem com suas promessas antes estabelecidas, quando receberem nosso dinheiro – que são milhões de dólares -, para financiar suas campanhas, serão executados”, diz um porta-voz rodeado de outros criminosos vestidos de preto e com balaclavas cobrindo os rostos enquanto exibem suas armas de fogo.
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