Preso há três meses, o tenente-coronel Mauro Cid (foto) vai confessar que participou do esquema de compra e venda das joias recebidas como presentes pelo ex-presidente Jair Bolsonaro durante o seu mandato. A informação foi confirmada a O Antagonista pelo advogado de Cid, Cézar Bitencourt.
A informação foi revelada primeiramente pela revista Veja.
Além de assumir que vendeu as joias, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro vai confessar que trouxe o valor da venda de forma ilegal para o Brasil e entregou o dinheiro em mãos para o ex-presidente da República.
“Não vou falar [que foi a pedido de Bolsonaro], isso está implícito. Assessor obedece ordens, assessor não tem autonomia para o que quiser. O que ele faz? Ele assessora. Segue o caminho do chefe. ‘Resolve esse problema’, ele vai resolver. ‘Faz isso’, e ele vai fazer. Qual o interesse ele teria em fazer isso [vender e comprar as joias]? Nenhum, né?”, disse Bittencourt explicando que não vai acusar diretamente o ex-presidente da República.
Registe-se aqui com seu e-mail
ConversãoConversão EmoticonEmoticon