O ex-ajudante de ordens de
Jair Bolsonaro Mauro Cesar Cid apagou a maior parte de suas conversas com Frederick Wassef, segundo a quebra de mensagens revelada pela Polícia
Federal. O advogado da família Bolsonaro, segundo a corporação, viajou
aos Estados Unidos para ajudar Cid a resgatar do Rolex Day-Date 18946 vendido ilegalmente por ele.
Após reportagens revelarem a ausência das joias no acervo da Presidência da República,
Cid começou a se preocupar com a venda do “Kit Ouro Branco”, que consistia no
Rolex, um anel, abotoaduras e um rosário islâmico, todos de ouro branco.
Wassef, então, entrou em ação para recuperar o relógio, enquanto Cid foi atrás
do resto do kit.
No
dia 11 de março, Wassef embarcou em Campinas, no interior de São Paulo, rumo a
Fort Lauderdale, na Flórida. A Polícia Federal afirma que o advogado recuperou
o relógio no dia 14, e retornou para o Brasil com o acessório em 29 de março.
Cid, que também viajou aos EUA para recuperar o resto das jóias, encontrou
Wassef no dia 2 de abril para reaver o relógio.
O ex-ajudante de ordens regressou para Brasília no mesmo dia e entregou o Rolex para Osmar Crivelatti, tido como braço-direito de Cid desde o período em que trabalharam na Presidência. O Rolex foi devolvido com outras joias no dia 4 de abril, em uma agência da Caixa Econômica Federal.
Registe-se aqui com seu e-mail
ConversãoConversão EmoticonEmoticon