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* Nunes Marques e Mendonça votam contra, mas STF torna Zambelli ré por 9 a 2.

Os ministros Nunes Marques e André Mendonça, indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao STF, foram os únicos a divergir de uma decisão do tribunal, da última sexta (18), que abriu um processo criminal contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-DF).

O que aconteceu

O STF decidiu em julgamento virtual, por 9 votos a 2, receber a denúncia da PGR contra Zambelli. Ela foi processada por perseguir um homem negro pelas ruas de São Paulo, com arma em punho, um dia antes do segundo turno nas eleições do ano passado.

Todos os ministros, exceto Nunes Marques e Mendonça, se alinharam ao relator Gilmar Mendes, que votou para tornar a deputada ré. Eles argumentaram que o caso deveria tramitar na Justiça de São Paulo, e não no Supremo, já que a perseguição armada não teria relação com a atividade parlamentar de Zambelli.

Zambelli foi acusada de constrangimento ilegal e porte ilegal de arma de fogo. Ela é atiradora registrada, mas descumpriu uma proibição de porte de arma às vésperas das eleições, determinada pelo TSE.

Cadeia nela.

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